terça-feira, 27 de outubro de 2009

Samba, pagode, axé, forró e preconceitos

Nas faculdades o que mais existe são pessoas com diversas características e entre essas características está o gosto pela música.

Num grupo de amigos você ouve pessoas comentando sobre a nova musica do Skazi, autor de batidas musicais voltadas para o tecno. Ele é muito elogiado por ser uma pessoa dotada por uma sensibilidade incrível para misturar batidas. Quem não conhece o Aceleeeeerrrrrraaaaa dele vai o link: http://www.youtube.com/watch?v=L7dZJSVlWAE . Depois, em outro grupo de amigos, vimos pessoas discutindo sobre a melhor musica do AC/DC. Uma grande banda de rock, onde, na minha opinião, a musica mais popular é a TNT e aí vai mais um link: http://www.youtube.com/watch?v=yex1yyySpyM . É quando vimos um indivíduo fala que prefere ouvir musicas mais brasileiras como o samba, o pagode e o forró.

É quando ouvimos que uma pessoa gosta de músicas populares que as reprimimos com caretas e a taxamos de sem cultura. Mas o que isso tem a ver com falta de cultura? É musica do mesmo jeito e pode ser comparada com qualquer outra, rock ou pop. Então aqui está umas de minhas prediletas: http://www.youtube.com/watch?v=JvXDH77uYdE .

domingo, 25 de outubro de 2009

Royalties

Jazidas de petróleo, abaixo da camada de pré-sal, foram achada no Rio de Janeiro. O ouro negro promete desenvolvimento e capital para a empresa Petrobrás, que é estatal, logo, o dinheiro destinado para lucros da empresa poderá ser usado em projetos sociais, onde nossos governantes são os principais interessados. Mas como será feita a distribuição desses lucros é o principal problema e o centro de discussões na Câmara.

Deputados de alguns estados, beneficiários da antiga lei, dizem que os royalties - a porcentagem onde as produtoras de petróleo são obrigadas a pagar para a União - devem continuar sendo distribuidas apenas entre os estados produtores do ouro negro. Enquanto isso, os deputados eleitos por territórios desprovidos de jazidas, falam que é necessário a distribuição igualitárias para todos estados. Assim o objetivo de amenizar a desigualdade existente entre as regiões mais pobre e as ricas seria bem sucedida

As regiões mais pobres se concentram no nordeste. Esses estados, além de serem regiões que não há muita capitalização de renda, possuem políticas que dão as costas para a reforma agrária e se baseiam na manutenção do passado. Sem muitas mudanças significativas, o dinheiro vindo do royalties da Petrobrás traria melhoria na educação e na saúde da população.

As duvidas sobre o dinheiro destinado ao governo, ou seja, nosso, deve ser discutida, também, com a população. São os brasileiros os donos de todo tesouro brasileiro e os responsável pela a manutenção do estado. Então é mais que óbvio que o cidadão deve exercer sua cidadania e exigir do governo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Uma vida inútil

A criança irá completar 14 anos e, como qualquer adolescente com essa idade, a mãe o obrigava a ir na escola para buscar aquilo que ela não teve em sua infância. Todo dia era a mesma história. - Fernado! Vamos acordar que está na hora de ir para escola. Você tem que estudar para ser alguém na vida - e nisso os anos se passaram.

Fernadinho chegava da escola e recebia a boa educação da televisão. Das 7:30 até as 11:30 as insurportáveis aulas da professora maricotinha e seus métodos de ensino bem didáticos para fazer um adolescente entender a fotossíntese e, das 12:00 as 00:00, Chavez, novelas e filmes.

Quando finalizou seus estudos no ensino médio, sua mãe teve que pagar cursinho de pré-vestibular para que seu filho pudesse estudar em uma faculdade pública e ele conseguiu entrar na OAB, Fernandinho era excessão. Ele tinha potencial.

Hoje ele defendi todo tipo de político e ganha rios de dinheiro com isso. Parece que a forma como sua mãe concientizava-o para convence-lo a ser alguém na vida sugiu efeito e a televisão ajudou-o a destruir toda a sua possibilidade de aprender algo sobre a cidadania.

Existe algo muito mais importante que o conhecimento, entre elas está a sabedoria e a ética!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Criminalidade

O Rio de Janeiro se encontra num caos nunca visto antes. Bandidos estão mandando nas favelas. A polícia muitas vezes tem que pedir permisão para subir o morro e, caso contrário, é recebida a bala. Mas qual seria a solução para o problema da criminalidade nas periferias?


Num aglomerado de pessoas pobres, onde o governo não fornece saúde, segurança e educação, a oportunidade para se tornar um bandido é bem mais vantajoso do que se humilhar para conseguir um emprego. São poucos os que recebem uma educação digna dos pais para resistir a tentação de escolher aquilo mais fácil, e assim obter algum respeito. Isso durante um curto espaço de tempo, já que muitos deles são mortos por policiais ainda jovens. É como dizem, melhor viver uma vida curta e de rei do que uma vida longa de misérias e humilhações.

O governo, se paresse para pensar, conseguiria diminuir o tráfico de drogas e roubos simplesmente fornecendo a população mais opotunidades na educação. Com essa vantagem, o rapaz destinado a ser soldado na guerra do tráfico, poderia ter uma escolha mais justa e torna-se, talvez, um cidadão de bem.

Os investimentos na educação do individuo na favela seria o primeiro passo para a integração das periferias a sociedade. Com o acesso a saúde, educação e segurança, para que o cidadão entraria na vida do crime? O unico motivo que sobraria seria a facilidade de ganhar dinheiro fácil. Como os muitos representantes da nossa nação no planalto central. Esses não valem nenhum centavo.

Então o plano de descriminização do Rio de Janeiro seria de longo prazo. Após alguns anos teriamos um resultado satisfatório com a integração das favelas a sociedades, enquanto isso, as medidas de curto prazo teriam que continuar atuando no Rio.

Infelizmente se resolveu investir 30 bilhões nos jogos olimpicos e assim aumentar a repressão, pois o dinheiro destinado para sociedade servirá para montar estagios e bancar a polícia que ajudaram em manter a ordem. Então é óbvio que a sociedade e a polícia perdem mais do que ganham com os jogos olimpicos. Os unicos beneficiados com isso são os nossos amigos políticos. Será por que?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Favelas

Num tempo não muito remoto, começam a surgir as primeiras habitações no Rio de Janeiro e, como qualquer cidade no Brasil, as casas eram feitas sem muito critérios, surgindo cidades sem planejamentos e de ocupações desordenadas. Passado alguns anos, os vereadores da região começaram a tentar votar em leis para a melhoria de vida da população, e dentre essas votações, foram promulgadas algumas para obedecer regras na construção de casas na cidade desorganizada.

Passado alguns anos, a República Federativa do Brasil se torna um país democrático. Com isso são eleitos presidentes para governar o país e, dentre esses presidentes, surje um perfeito, que usa sua altoridade para deixar a cidade bonita e parecida com a europa. É através dessas intenções que ele acha um pretexto para acabar com os contiços habitados por pessoas estremamentes pobres e que acham, na sua humilde casa, alguma dignidade para se manter na cidade.

O governo acaba com todos os cortiços da cidade do Rio de Janeiro, expulsando toda e qualquer pessoa que possua uma casa ali. Mas para onde foram os habitantes desses lugares? Obviamente os políticos simplesmente esqueceram dessas pessoas e mandaram elas para bem longe, para as periferias da cidade. Esse é o ponto onde se inicia a formação das pequenas favelas.

domingo, 18 de outubro de 2009

Nossa alimentação comprometida

O super mercado sempre foi um lugar onde os brasileiros tem o costume de visitar e comprar o combustíveis - feijão, arroz, guaraná, Fofura - necessários para sobreviverem. Como a maioria dos países, o Brasil também cobra impostos sobre os alimentos produzidos em seu território, mas até aí tudo bem, o problema é o percentual usado para arrecadação.

No ano de 2010, o governo embousou, do dinheiro gasto com a alimentação por brasileiros, em torno de 17% sobre o valor total dos alimentos de bases - carne, arroz, feijão, batatinha e alface. Índice superior a países como a Inglaterra e EUA, que importam seus produtos de nações como a nossa. Isso significa que os governos de primeiro mundo realmente se importam com a sua população e não incluem mais taxas num produto já não muito barato.

Além dos custos dos impostos, existem os da sua produção e locomoção. Para produzir precisamos de terras férteis, grãos, aguá, equipamento adequado e, por fim, existe também os juros que a maioria dos fazendeiros pagam para os financiadores - bancos - desse setor. Todos esses gastos são inclusos no preço dos produtos pagos por nós.

No final das contas, obrigam-nos a deixar de levar algum alimento que gostamos ou que necessitamos para não nos endividarmos. Agora pergunto: Isso é justo para um país que possui uma balança comercial favorável graças a produção de base, ou seja, produção de alimentos? Acho que não.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Veículos motorizados!

Acordo, tomo um belo café da manhã e, com muita vitalidade, entro em meu carro para trabalhar. É quando me deparo com uma fila muito bem enumeradas de carros, preenchendo ruas e avenidas. Estão todos ansiosos para chegar ao seu destino e sairem do que chamam de inferno ou trânsito.

A compra de carro anda a todo vapor. Cada vez mais nos deparamos com o novo astra, corsa, gol, vectra, fiesta e meriva, porém os carros antigos ainda estão conservados e são passados para donos com rendas menores. Assim a população mais pobre vai adquirindo veículos a serem usados para trabalhar e levar suas crianças para as escolas. Numa megalópole como São Paulo é óbvio que se uma grande quantidade de pessoas, com acesso ao automóvel, decidir usar o carro para economizar tempo, teremos que conviver com o "caos" todos os dias.

Já se perguntaram o por que de tantos carros nas ruas? A resposta é muito simples. Transporte público vergonhoso! Todo mundo sabe que trocar o conforto do seu carro por um onde existe uma aglomeração de pessoas se empurrando e brincando de lego é loucura. Mesmo tendo que passar horas num engarrafamento, nunca que iremos pensar na possibilidade de usar um transporte público de palhaços, se temos nosso carro para bricar com os narizes vermelhos que colocamos todos os dias antes de sair de casa.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Olimpiadas 2016

As Olimpiadas 2016 será sediada no Rio de Janeiro, Brasil. Com muito esforço, os partidos políticos continuam a afirmar que o Brasil tem condições para investir em obras e garantir que o evento seja bem sucedida no país, mas alguém já se perguntou o que levou os políticos a se reunirem para dar voz a essa bandeira?

Os políticos brasileiros não são conhecidos por se importarem com a população, aliás, minto, na verdade se importam quando chega a época da eleição e logo em seguida, depois de sua cadidatura a um cargo público, esquecem suas responsabilidades. Então não é difício de imaginar os verdadeiros motivos que os levaram a apoiar a cidade do Rio de Janeiro como sendo uma metrópole sem problemas sociais. Tudo isso para arrecadar uma fatia do que será investido na cidade se ela fosse a escolhida pela COI, Comite Olimpico Internacional.

A corrupção será feita daquela forma tradicional que quase todo mundo já conhece. Superfaturamento. A camera dos Parlamentares é subornada por uma empresa terceira a deixarem eles ganharem uma prestação de serviço de 50 milhões, numa obra que terá gasto por volta de 25 milhões e assim todo mundo ganha, menos os pobres que pagam impostos para custear tal roubo.

Incrível como tem gente comemorando a decisão da COI. A escolha da cidade do Rio de Janeiro para cediar as Olimpiadas 2016 é o pretexto para abrir novas formas de arrecadação, impostos, e assim usar-las para construir estádios, sendo que a população passa por necessidades vergonhosas na saúde e educação. Rumo a lugar nenhum!