domingo, 19 de dezembro de 2010

Curtindo preconceitos

Já pararam para pensar por que o rock, black music , o hamburger e a batata frita são mais bem vistos pela nossa população do que o forró, o samba, o pagode, o funk e a buchada?

Fico tentando achar a razão das nossas preferências e já passou pela minha cabeça, assim como passa na cabeça da grande maioria dos brasileiros que possuem um mínimo de educação, que o rock, por exemplo, é um estilo de música melhor do que o funk. Infelizmente, pesquisando mais a fundo, percebi que me enganava e o pecado do senso comum havia triunfado again.

O rock, assim como o funk, é um estilo de musica que pode ser usado para passar algum valor social como, revolta ou preconceito, assim como podem ser usados para entreter e divertir.

É lastimável algumas pessoas acharem que só porque aquele indivíduo ouvi funk e pagode, ele será condenado a virar um ignorante, perdedor e sem futuro. Isso ocorre porque a maioria dos estilos tipicamente brasileiros então associados a população de baixa renda, que não possui muito estudo e vive na periferia.

É imprecionante como o marketing dos valores norte americano conseguiu introduzir a sua cultura na alma dos brasileiros, não estou dizendo que isso é ruim, mas você pode ter certeza que se o estilo musical mais popular dos EUA fosse o calipyson e o rock fosse um estilo de musica criada na periferia de nosso pais, você estaria criticando aquele seu vizinho que ouve Nirvana ou Angra e decorando a letra da musica "A Lua Me Traiu" do Calypson. Fato!



Nesse funk você não vê só bunda, existe a idéia de passar a revolta da corrupção na política, infelizmente, como não há muitos investimentos no estilo de musica brasileira, principalmente se o estilo da musica for funk, o som é péssimo.





Cultural? Claro que sim!

Não é somente com estilos musicais que surgem preconceitos, alguns acham que o problema do Brasil é o carnaval e o futebol, mas e a educação, e a saúde, e os corruptos? Tudo isso é resultado de gostar de futebol e Carnaval? Se fosse tão simples, seria ótimo!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Palavras imundas!

Esses dias no trabalho estava concluindo uma tarefa no meu PC de algumas horas, até que, de uma hora para outra, meu pé enganchou no cabo de alimentação e isso acabou desligando meu micro. Dá para imaginar o que é passar algumas horas trabalhando e de repente você se encontrar numa situação onde terá que refazer tudo de novo? Não? Pois geralmente nessas situações solto um belo de um palavrão que demonstra toda a minha frustração e magoa. Nessa ocasião disse "P.O.R.R.A.!" Foi aí que meu coworker(colega de trabalho em inglês) teve a ousadia de me dizer: - Filho de Deus! Não quero mais ouvir palavrão no nosso ambiente de trabalho. - Rá! Logo pensei em mandar um F.O.D.A.-S.E., mas consegui me segurar para não gerar mais transtornos. Decidi usar a minha raiva e recomeçar a trabalhar.

Para mim, uma pessoa expressar - descontentamento, alegria, prazer ou outro tipo de sentimento - com um palavrão é normal, mas sempre existe indivíduos que se dizem educados e acabam censurando esse ato. Mas o que leva um ser achar que usar palavras proibidas é ruim?

Existem homens de Deus que acham que falar um palavrão lhe torna um ser com potencial para virar um criminoso, pecador, condenado a trocar figurinhas com o oinomeD. Infelizmente essas pessoas, são as mesmas a achar que a solução para a violência no Rio é a violência por parte do Estado. Seres dotados de uma ética enorme, realmente acreditam que estão fazendo o bem ao censurar pessoas que falam palavrões, esquecem que educação nunca foi isso. Educação é não desrespeitar o próximo. Soltar um palavrão nunca foi falta de respeito, desde que esse palavrão não esteja substituindo um sujeito e nem se torne um adjetivo.

Falar palavras imundas só são maneiras que pessoas acharam para aliviar a tensão. Me diz quem aqui não se sentiu melhor depois de gritar bem alto um palavrão? Se não, experimente! Isso irá revolucionar sua vida!

Outro exeplo de censura é essa do video abaixo.




Hipocresia não!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Dezembro, natal e reveillon

Época de festas e presentes., Dezembro sempre foi o mês do consumismo. Inventaram datas comemorativas para lhe influenciar e obriga-lo a comprar presentes dos quais você não vai aproveitar. Eles serão dados a pessoas que você acha amar e considerar importantes na sua vida. Para mim isso nunca passou de uma ilusão.

Bom mesmo é a virada de ano, pois é nessa data que você pode se libertar das regras e obrigações do natal. Você marca uma festa muito louca, bebe até entrar em coma alcoólico e xinga a primeira pessoa que te chatear.

Já no natal você é obrigado a se comportar e abraçar aquele parente safado, que vive falando mal de você pelas costas, ou então comprimentar aquele amigo que quer lhe fazer de trouxa e conquistar o coração da sua namorada.



"A hipocrisia reina no natal, assim como o falso moralismo nas religiões de verdades absolutas"



domingo, 5 de dezembro de 2010

Amar o Brasil é cafona

Quantas vezes vimos pessoas dizerem que o Brasil já era e que daqui não se aproveita nada? É meio esquesito ver nações do primeiro mundo valorizando seu país, até nações piores que a nossa clamando por mudanças e fazendo críticas construtivas, enquanto aqui, a ideia de que, "O BRASIL QUE SE FODA", é o que impera nas mentes dos brasileiros.

Quando falo que devemos ser patriotas, quero dizer que devemos fazer tudo para ajudar nossos irmãos a adquirir educação, saúde e justiça. Nós só temos a ganhar com uma população unida para o progresso do Brasil, ou você acha que tendo uma nação de bestas dizendo que o Brasil é um país ridículo e que não serve para nada, seria a solução de todos os nossos problemas? Acho que não.


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Zoação

Zoação é um meio em que os homens encontraram para declarar o grau de intimidade entre seus colegas...

Sabe quando conseguimos passar no vestibular e estamos naquele primeiro dia de aula? Nos encontramos numa típica situação onde estão todos introspectivos, reparando um nos outros e tirando algumas conclusões precipitadas dos seus companheiros de classe. É introduzidos neste tipo de situação que acabamos encontrando alguém que nos faz sentir mais a vontade, alguém que nos traz confiança e acabamos contando histórias vergonhosas das quais passamos por nossas vidas, só para passar nosso tempo. Neste exato momento você comete um pecado e sua história será de conhecimento de todos!




Você será motivo de gozação! Todos irão rir da sua história contada pelo seu colega de sala e talvez você ganhe até apelidos, mas não se sinta mal. É normal!