Obras superfaturadas, admissão de parentes no governo, abuso de poder e salários incompatíveis com a realidade do brasileiro. Essas são algumas das coisas que nossos representantes aprontam no poder, dado por nós, em um período determinado pela constituição. A corrupção presente em Brasília anda contagiando tantos brasileiros que estamos passando a achar uma coisa normal haver roubos nos cofres públicos. Passamos a achar que todo brasileiro é corrupto de alguma forma, já que existem muitos que corrompem o sistema fazendo gatos em postes de luz, na água e até no imposto de renda. Mas felizmente não é bem assim que funciona.
O caso mais recente que estamos a par ,graças a mídia, é o caso do nosso queredíssimo amigo Arruda, Governador do Distrito Federal. Ele fazia um pequeno mensalão onde era proposto, para a concessão de alguns serviços do governo, o pagamento superfaturado para a empresa que aceitasse entrar no esquema de corrupção. Com o dinheiro a mais recebido, o empresário devolvia para nosso governador, como uma forma de agradecimento pela licitação ganhada. Arruda, quando recebia o dinheiro das empresas, provavelmente, guardava em sua polpança para a aposentadoria. Nesse caso podemos dizer que o indivíduo praticou corrupção e lesou o estado na casa de 100 mil reais.
Agora um eleitor, responsável por colocar nossos representantes em Brasília, que ganha menos de dois salários mínimos e possui um barraco para morar. Com tantos impostos e uma família para sustentar, resolve fazer um gato na luz e admite não pagar a água consumida. Agora perguntamos a nós mesmos, será que um indivíduo que não tem nem onde morar e, por necessidade, arruma maneira para não pagar alguns impostos, pode ser considerado uma pessoa corrupta?
Uma coisa é quando o indivíduo lesa o estado em milhões, acabando com a perspectiva da população de uma educação pública e um atendimento de saúde melhor, outra é o indivíduo ter que lesar o estado por mixaria, já que não possui dinheiro nem para colocar comida em casa. Dessa forma podemos chegar a conclusão que nem tudo é corrupção e não somos iguais aos nossos representantes quando assistimos as presepadas dos tubarões de Brasília.
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